Marcas
da Itália, França e EUA devem chegar no primeiro semestre; para
estaleiros nacionais, serão só "linhas de montagem" e competição será
desigual
O
grupo Brunswick é provavelmente o maior fabricante de barcos de lazer
do mundo. Sediado no Tennessee (EUA), é dono de marcas como Bayliner e
SeaRay, que venderam mais de R$ 1,75 bilhão no ano passado. Tem
fábricas nos EUA, no México e na Polônia – e, segundo Paul Brookshire,
diretor da empresa na América Latina, em julho começará a produzir
iates em Joinville, Santa Catarina. Quando perguntado sobre a atual
importância do mercado brasileiro para o grupo, ele não precisa pensar
muito para responder: “é o mais importante”, diz.
Modelo da francesa Beneteau, que promete fabricar em Angra dos Reis ainda no primeiro semestre
O
grupo americano não chegará sozinho. Mais de cinco séculos depois das
caravelas portuguesas descobrirem o Brasil, modernos e luxuosos barcos
vindos dos EUA, Itália e França estão prestes a desembarcar na costa
brasileira, de olho numa exuberante espécie nativa: os novos executivos
endinheirados. “Antes, iate era um luxo para donos de empresas, agora
diretores e outros funcionários de alto escalão passaram a comprar
muitos barcos”, diz Marcio Christiansen, dono do estaleiro Ferretti
Group Brasil, um dos maiores do país. Como resultado disso, enquanto nos
EUA e na Europa as vendas quase pararam após a crise econômica, aqui
elas crescem em média 10% ao ano e superaram R$ 1 bilhão em 2010. “Hoje,
o Brasil é o mercado que tem o maior potencial de crescimento no
mundo”, afirma Brookshire. O executivo diz que a Brunswick vai investir
pelo
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