Após
os oficiais da Polícia Militar realizarem um ato de protesto, na noite
de segunda-feira (6), na sede da Associação dos Oficiais da Polícia
Militar, na Pituba, uma nova mesa de negociação foi aberta nesta
terça-feira (7) e ainda está em andamento. "Ontem recebemos uma
proposta do governo muito vazia e bruta. Não havia nela os
valores específicos dos soldos e dos GAPs 1,2,3 e 4. Já solicitamos uma
nova propostas e desde cedo o presidente da Associação dos Oficiais da
Polícia Militar da Bahia (AOPM/Ba) e governos estão reunidos", disse o
major Copérnico Mota da Silva. Ontem, o major reuniu cerca de 250
associados em um ato de repúdio contra o tratamento dispensado aos
policiais militares em greve, que estão acampados na Assembleia
Legislativa. Por considerar violenta a atitude do Exército contra os
grevistas acampados na Assembleia, os oficiais sentiram a necessidade de
demonstrar o posicionamento de insatisfação com a situação e com as
condições de trabalho da categoria. "Hoje ainda iremos postar em nosso
site (www.aopmba.com.br) um documento formalizando este ato de protesto
em prol dos PMs grevistas", afirmou Copérnico. Dentre as reivindicações
dos oficiais, estão a necessidade do cumprimento de três pontos.
A anistia administrativa para os líderes do movimento e revogação dos
mandados de prisão; o pagamento da GAP 4, a partir de março; além de uma
mesa de diálogo permanente para futuras negociações são exigidos pela
categoria. Existe a possibilidade dos oficiais aderirem a greve que
começou no dia 31 de janeiro, mas, de acordo com o major Copérnico,
“enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades de negociação,
continuaremos dialogando. Greve somente em último caso”, garantiu.
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