Com
dois meses de salários atrasados, os trabalhadores das construtoras
Magalhães e Dimara resolveram cruzar os braços até que as empresas
resolvam efetuar o pagamento (foto/CFF)
|
De
acordo com informações do dono das empresas, vereador Dilson Magalhães
(PSC), “houve um problema na documentação, o que levou a um atraso do
pagamento por parte da Prefeitura e, consequentemente, o valor não foi
repassado aos funcionários”. Mas, o vereador acredita que o pagamento
deva ser feito até a próxima segunda-feira. “Estamos dando entrada na
documentação hoje (23) e acredito que até segunda opagamento seja
feito”, afirmou o edil.
Questionado pela reportagem do CFF, por telefone, sobre o fato de empresas de sua propriedade terem contratos com o Município de
Camaçari, Magalhães - esquecendo-se da afirmativa anterior, onde diz aguardar pagamento da prefeitura -, desconversou. Negou qualquer relação contratual com a Prefeitura de Camaçari.
No entanto, a negativa do vereador não corresponde à realidade dos fatos. Pelo menos uma de suas empresas, a CM Construtora, tem, sim, conforme apurado pela reportagem, contratos estabelecidos com a Prefeitura de Camaçari, o que vai de encontro com o estabelecido na Lei Orgânica do Município de Camaçari (art. 59, II, a), os Vereadores não poderão, desde a posse “ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que mantenha contrato com o Município ou nela exercer função remunerada”. No caso de infração, a pena prevista é a perda do mandato.
Para o vice-presidente do Sintepav, Irailson Warneaux, tanto a CM Construtora quanto a Dimara são “empresas complicadas”. O sindicalista afirmou que elas descumprem várias cláusulas estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e ameaçam com demissão os trabalhadores que cobram os seus direitos.
“Eles concedem a cesta básica, por exemplo, abaixo do valor estabelecido no Acordo, que é de R$ 130 em produtos ou no cartão. Pagam em produtos, mas com valor equivalente a R$ 40. Os trabalhadores estão sendo lesados”,
Irailson informou que já foram realizadas várias reuniões com os representantes patronais, mas sem nenhum resultado. Ele disse que o sindicato vai pedir a mediação da Superintendência do Trabalho e se, mesmo assim, não conseguir fazer com que sejam respeitados os direitos dos operários, vai fazer denuncia no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Vamos pedir para que a força-tarefa que percorre canteiros de obras em todo o estado faça uma auditoria nas contas dessas empresas com o intuito de resolver a situação dos trabalhadores”, garantiu. Além dos dois meses de salários atrasados e do valor da cesta básica inferior ao estabelecido, os trabalhadores da Magalhães e da Dimara alegam que, também, não recebem vale-transporte.
“Tem pessoas que estão prestes a ser despejadas porque estão com o aluguel atrasado. Ninguém trabalha porque acha bonito, mas, sim, porque precisa levar o sustento para sua família”, desabafou um dos empregados que fizeram a denúncia. Ficou marcada nova assembleia para segunda-feira (27) no mesmo local e horário onde serão decididos os rumos do movimento.
Camaçari, Magalhães - esquecendo-se da afirmativa anterior, onde diz aguardar pagamento da prefeitura -, desconversou. Negou qualquer relação contratual com a Prefeitura de Camaçari.
No entanto, a negativa do vereador não corresponde à realidade dos fatos. Pelo menos uma de suas empresas, a CM Construtora, tem, sim, conforme apurado pela reportagem, contratos estabelecidos com a Prefeitura de Camaçari, o que vai de encontro com o estabelecido na Lei Orgânica do Município de Camaçari (art. 59, II, a), os Vereadores não poderão, desde a posse “ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que mantenha contrato com o Município ou nela exercer função remunerada”. No caso de infração, a pena prevista é a perda do mandato.
Para o vice-presidente do Sintepav, Irailson Warneaux, tanto a CM Construtora quanto a Dimara são “empresas complicadas”. O sindicalista afirmou que elas descumprem várias cláusulas estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e ameaçam com demissão os trabalhadores que cobram os seus direitos.
“Eles concedem a cesta básica, por exemplo, abaixo do valor estabelecido no Acordo, que é de R$ 130 em produtos ou no cartão. Pagam em produtos, mas com valor equivalente a R$ 40. Os trabalhadores estão sendo lesados”,
Irailson informou que já foram realizadas várias reuniões com os representantes patronais, mas sem nenhum resultado. Ele disse que o sindicato vai pedir a mediação da Superintendência do Trabalho e se, mesmo assim, não conseguir fazer com que sejam respeitados os direitos dos operários, vai fazer denuncia no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Vamos pedir para que a força-tarefa que percorre canteiros de obras em todo o estado faça uma auditoria nas contas dessas empresas com o intuito de resolver a situação dos trabalhadores”, garantiu. Além dos dois meses de salários atrasados e do valor da cesta básica inferior ao estabelecido, os trabalhadores da Magalhães e da Dimara alegam que, também, não recebem vale-transporte.
“Tem pessoas que estão prestes a ser despejadas porque estão com o aluguel atrasado. Ninguém trabalha porque acha bonito, mas, sim, porque precisa levar o sustento para sua família”, desabafou um dos empregados que fizeram a denúncia. Ficou marcada nova assembleia para segunda-feira (27) no mesmo local e horário onde serão decididos os rumos do movimento.
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