O
ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ) afirma que as denúncias
de corrupção que pesam sobre o presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, atrapalham o andamento da organização
da Copa de 2014 e opina que Teixeira deveria se afastar do Comitê
Organizador Local (COL) do Mundial.
Em entrevista concedida à BBC Brasil no
final de janeiro, Romário afirmou que a entrada de Ronaldo Fenômeno no
COL, em dezembro do ano passado, trouxe ´credibilidade desejada´ à
entidade, e os outros dois executivos a compor o conselho de
administração deveriam ter o mesmo perfil.
Nesta quinta-feira, o ex-atacante e deputado estadual do Rio de Janeiro
Bebeto, companheiro de Romário na Copa de 1994, aceitou um convite para
ser, junto com Ronaldo e Teixeira, executivo do COL.
O próprio Ricardo Teixeira, na verdade, não tem nem que ser o terceiro
executivo. Ele teria que se distanciar, se afastar definitivamente do
COL´, afirmou Romário à BBC Brasil.
Aos 46 anos, Romário iniciou em fevereiro o segundo ano de seu mandato
como deputado. O ex-jogador afirma que vai continuar a discutir com a
Fifa (Federação Internacional de Futebol) os interesses nacionais na
definição da Lei Geral da Copa e critica o governo federal por não se
empenhar mais para acelerar sua aprovação.
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