Um
popular com um certo luxo
Faz algum tempo que ouvimos falar da tal “nova GM”, como a marca gosta de chamar sua fase pós-crise da
matriz. Mas, para o consumidor brasileiro, os efeitos dessas mudanças só
começaram a ser sentidos no final do ano passado, no lançamento do Cruze. Enfim, chegava
um Chevrolet em sintonia com o restante do mundo, um carro moderno, bem
construído, bom de dirigir e capaz de fazer frente aos orientais que hoje
dominam o segmento de sedãs médios. Quando vi o Cobalt pela primeira vez, confesso que senti
receio. Com essa cara de Agile,
seria ele um GM da era Agile ou
da era Cruze?
Pois felizmente minha preocupação foi apagada assim que dirigi o carro pela
primeira vez, ainda no Campo de Provas da GM, em Indaiatuba. Fruto de uma nova
plataforma, a GSV (Global Small Vehicle), o sedã não tem nada a ver com Agile (que usa a base do velho Corsa de 1994), exceto pelo motor 1.4 flex e
pela dianteira com visual parecido. Aliás, achei desnecessária essa aproximação
visual com o hatch, já que os dois estão longe de serem irmãos. Na própria
apresentação do Cobalt, o designer Carlos Barba mostrou
desenhos bem mais interessantes, ainda na fase de projeto, do que a versão
final. Vai entender a escolha…
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